Minimamente invasiva e aplicável em todas as
técnicas cirúrgicas, a videolaparoscopia representa uma das maiores
evoluções tecnológicas da medicina. No tratamento da obesidade, as
cirurgias do gênero se diferenciam da convencional, aberta
(laparotomia), em função do acesso utilizado.
Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte
de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente, enquanto na
videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a
1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de
vídeo. O registro fica gravado e o paciente pode levar uma cópia de DVD
como um documento da operação.
Das quase 60 mil cirurgias bariátricas realizadas
em 2010 no Brasil, 35% foram feitas via videolaparoscopia. A taxa de
mortalidade média é de apenas 0,23% – abaixo do índice de 1%
estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, contra 0,8% a
1% da cirurgia aberta (laparotomia).
Vale lembrar que, em algumas situações, o cirurgião
precisa converter a videolaparoscopia em cirurgia aberta. Essa decisão
é baseada em critérios de segurança e só pode ser tomada durante o ato
operatório.
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