quarta-feira, 23 de maio de 2012

Campanha por cirurgia bariátrica menos invasiva toma as redes sociais

Obesidade sem marcas
Campanha por cirurgia bariátrica menos invasiva toma as redes sociais
A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e tem como objetivo garantir o acesso a técnicas mais modernas aos usuários de planos de saúde
Campanha online liderada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM chama a atenção para o direito de os pacientes obesos com indicação para cirurgia de redução de estômago serem operados pelo método menos invasivo, a videolaparoscopia. Atualmente, a cirurgia bariátrica faz parte do rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, mas não está claro que o procedimento pode ser por videolaparoscopia. O rol é um documento emitido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que sofre atualizações periódicas para a inclusão de novas tecnologias terapêuticas, que passam a ser direito dos usuários de planos de saúde.
“Obesidade sem Marcas” é o tema da campanha, que pretende mobilizar médicos, pacientes e seus familiares, órgãos de defesa do consumidor, ONGs e a sociedade em geral. Por meio de uma página disponível na Internet, qualquer pessoa pode se engajar no movimento, além de ter acesso a um conteúdo completo e atualizado sobre o tratamento cirúrgico da obesidade. “Com essa campanha, queremos alertar que optar pela cirurgia menos invasiva é uma decisão do médico e um direito do paciente”, defende Dr. Ricardo Cohen, presidente da SBCBM. Juntamente com o site www.obesidadesemmarcas.com.br, a ação conta também com divulgação nas principais redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter.
A decisão de fazer o procedimento pelo método convencional ou por videolaparoscopia cabe ao médico, que tem o dever de oferecer sempre ao paciente a melhor técnica disponível. Porém isso nem sempre acontece. “Como não está especificado no rol da ANS que a cirurgia bariátrica pode ser feita por videolaparoscopia, muitos planos se recusam a cobrir o procedimento, obrigando o paciente a entrar em uma disputa judicial para ter acesso a um direito que é garantido pela legislação atual”, afirma Cohen.
Das 60 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2010 no Brasil, 35% foram por videolaparoscopia. Apesar de ter crescido nos últimos anos, a utilização do método menos invasivo ainda é pequena, considerando-se que dois terços dos pacientes ainda são submetidos ao método aberto.
Consulta pública 
Estão valendo hoje as regras publicadas no rol de 2010, mas desde o dia 15 de abril está aberta uma consulta pública no site da ANS sobre os procedimentos que devem constar na próxima atualização, programada para entrar em vigor em 2012.  A consulta pública permanece aberta no site da ANS até 14 de maio. Nesse período, todos os cidadãos brasileiros – sejam médicos, cientistas, representantes de ONGs ou pacientes – podem manifestar sua opinião, indicando quais tratamentos e exames gostariam de ver inclusos no rol e explicando por quê Trata-se de um canal direto entre a população e a ANS, permitindo que toda a sociedade participe da discussão. Após a consulta pública, todas as sugestões encaminhadas passam pela avaliação de um grupo de trabalho multidisciplinar, que define o novo rol.
Como é a videolaparoscopia
Minimamente invasiva e aplicável em todas as técnicas cirúrgicas, a videolaparoscopia representa uma das maiores evoluções tecnológicas da medicina. Em vez de abrir o abdômen do paciente, o médico precisa apenas fazer de 4 a 5 mini-incisões de 0,5 cm cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. O registro fica gravado e o paciente pode levar uma cópia do DVD consigo, o que constitui um documento da operação.
Apesar de ter um custo mais elevado, o método menos invasivo representa uma economia a médio prazo, pagando-se em cerca de seis meses, devido à redução dos dias de internação e da incidência de complicações. As vantagens para o paciente são redução do tempo de cirurgia, diminuição do risco de infecção, menor incidência de hérnia no local do corte e a possibilidade de voltar às atividades normais em menos tempo.
Sobre a SBCBM
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM é a entidade que congrega os médicos especialistas no tratamento cirúrgico da obesidade. Tem como objetivo disseminar conhecimento sobre os diversos tipos de intervenções cirúrgicas, tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral. A SBCBM também trabalha para promover a inovação na cirurgia bariátrica e incentivar o uso de técnicas avançadas, minimamente invasivas e mais eficazes, permitindo o acesso a um maior número de pacientes. Mais informações estão disponíveis no site www.sbcbm.org.br.
Informações para a Imprensa:
Ketchum
Adriana Solinas
Fone: (11) 5090-8957
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